sábado, 27 de novembro de 2010

Ironhide Classics Custom





Esse carinha me deu mais trabalho do que eu havia previsto. Apesar de ter um ótimo molde para customização (ou seja, muitos parafusos e poucos pinos), tive bastante dor de cabeça para lixar peças bastante justas entre si. Foram meses inteiros de trabalho, mas o resultado acabou compensando.  =D

Desde que comprei esse item, gostei muito do molde do modo robô (mas nem tanto do modo alternativo) e, ao mesmo tempo, detestei o esquema de cores dele. Na verdade o que eu odeio é o fato de que a Hasbro costuma usar um plástico cinza muito feio e sem pintura alguma para simular detalhes de metal. O tom de vermelho do Ironhide também não ficou bom. E o que dizer desse rosto azul??



Bom, a linha Classics não prima muito pela fidelidade às personagens da G1, tanto que o Bumblebee passou a ser um sedan e o Ironhide se tornou uma S.U.V. (Sport Utility Vehicle). E um veículo mais moderno demanda um esquema de cores mais arrojado. Por isso substituí o vermelho original por outro metalizado. Também acrescentei detalhes metálicos nos pára-choques, pintei as janelas de preto e os faróis, o que o deixou com um visual mais elegante.

A experiência prática me ensinou que, para evitar danos na hora da montagem, é aconselhável passar vaselina líquida nas partes que se encaixam. Mas infelizmente tive a péssima ideia de tentar limpar os excessos com uma flanela antes de tirar as fotos e isso fez com que o item ficasse cheio de fiapos de tecido.  =/


Enfim, eis o resultado de meses:
































Devo admitir que fico orgulhoso por conseguir enxergar meu reflexo no pára-brisa dele.  =D

Deixei as peças meio desencaixadas de propósito no modo alternativo, porque as tintas ainda estão frescas e pretendo evitar muitos danos à pintura, pois cada conversão de um modo para outro gera atritos entre as peças que, infelizmente, descascam a pintura. Por isso itens customizados não devem ser convertidos com frequência.

Tintas poliéster utilizadas: vermelho barroco metalizado, vermelho dakar perolizado, preto "liszt", amarelo cais III metalizado e prata diamante net. 


E para aqueles que me perguntaram sobre o batmóvel, como eu disse antes, ele está quase pronto... tenham um pouco mais de paciência. See ya!  =D


ATUALIZAÇÃO: Meu amigo Leandro Rodrigues é artista plástico e me passou seus e-mails de contato (leandroopcao@yahoo.com.br e leankoller@hotmail.com). Ele me pediu para avisar que pode providenciar máscaras para customs diversos e adesivos para Transformers ou outros colecionáveis, além de esculpir peças e acessórios. Portanto, eventuais interessados podem falar diretamente com ele. =D

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Review: Kickback





Este é um trabalho autoral do artista inglês David Lloyd, famoso pela obra "V de Vingança", produzida em conjunto com seu compatriota Alan Moore. Trata-se de um drama policial, ambientado na fictícia cidade de Franklin City

E em meio ao mar de lama em que as instituições da cidade estão mergulhadas, conhecemos o protagonista da história: Joe Canelli, um policial corrupto que luta diariamente com sua consciência e com os valores recebidos por sua família. Canelli passa a investigar os assassinatos de vários de seus colegas, cujas mortes vão, aos poucos, revelando uma imensa rede de intrigas formada por uma grande e poderosa organização criminosa.  


Franklin City é uma metrópole como outra qualquer e que, nas palavras do autor, possui problemas comuns com os grandes centros urbanos modernos, como violência, corrupção policial, drogas... enfim, para quem vive no Brasil, todos esses temas não são novidade.

Um detalhe interessante sobre essa obra é que os únicos objetos reais reproduzidos pelo artista são os revólveres. Todos os demais, como automóveis, casas e telefones foram concebidos pelo Lloyd, razão pela qual ele chegou a conceituar sua obra como "expressionista" durante o Fest Comix 2010. Outra característica de Kickback é que, assim como "V de Vingança", não há recordatórios ou onomatopéias. O texto é enxuto e bastante objetivo, enquanto a arte se encarrega de transmitir o clima soturno da cidade e que envolve todos os seus habitantes.


No geral, não se pode dizer que Kickback seja um clássico, mas merece ser lido.









E aproveitando o tema do post, gostaria de republicar uma matéria da extinta e saudosa revista Crash (uma revista feita por pessoas que gostavam de HQ´s... não por editoras que querem apenas fazer publicidade para seus títulos e alavancar vendas, como a famigerada Wizmania). Agradeço à minha amiga Lily pela permissão para reproduzir integralmente a entrevista concedida pelo David Lloyd, na época em que ele esteve em São Paulo para recolher material de referência da capital paulista e desenhar o volume da série "Cidades Ilustradas", da qual fora incumbido (veja aqui). Durante o bate-papo, o artista fala sobre o começo de carreira, sua opinião sobre a adaptação cinematográfica de "V de Vingança", seu trabalho com Alan Moore e, lógico, sobre a obra Kickback, entre outros assuntos. 






D de David Llyod
Por Tatiana Napoli, com colaboração de Amaruk Seta / Fotos: Lily Carrol

Era uma sexta-feira sufocante quando a equipe da CRASH se encontrou com David Lloyd em um hotel de São Paulo, cidade que ele irá retratar em seu próximo trabalho, "Cidades Ilustradas", da editora Casa 21.
Mesmo com o calor e o atraso causado pelo trânsito paulistano, David não perdeu o bom humor inglês enquanto falava sobre o início da sua carreira, "V de Vingança", e seu trabalho mais recente (lá fora), "Kickback". Simpático, David ficou encantado ao saber que a CRASH cobre séries de TV, cinema e quadrinhos. "Não há muitas revistas que tratam de quadrinhos na Inglaterra. Isso é ótimo", ele comentou sobre a revista. Confira agora o resultado dessa conversa.

Crash — Nós gostaríamos de começar falando sobre a sua carreira. Como foi sua fase inicial e como você se desenvolveu como artista?
David Lloyd: O primeiro emprego que eu tive foi em um estúdio e fiquei lá por dois anos e meio, mas queria fazer quadrinhos. Enviei idéias de tirinhas para alguns jornais e um deles me escreveu de volta dizendo que tinham achado o material ótimo. Achei fantástico e pedi demissão do meu trabalho. Só que o jornal acabou voltando atrás. Mas, como eu não queria voltar para o meu antigo emprego, tentei começar a trabalhar como desenhista free-lancer, mas recebi muitas rejeições. Então, pensei muito e percebi que não era um artista tão bom quanto deveria ser. Senti que tinha que tentar me tornar um artista melhor.

E como você fez isso?
DL: Arranjei empregos de meio-período.Trabalhava três vezes por semana e no restante do tempo me esforçava para me tornar um artista melhor. Fiquei nessa por uns quatro anos, até que fui convidado a fazer as ilustrações de um livro sobre uma série de TV chamada "The Logan's Run". Foi meu pontapé inicial, e daí eu continuei. Foi uma bola de neve.Trabalhei para algumas editoras até ir para a Marvel UK.

E na Marvel UK, o braço da Marvel no Reino Unido, você conheceu o Alan Moore. Como nasceu "V de Vingança" e como as idéias de vocês se desenvolveram?
DL: O editor com quem eu trabalhava na Marvel queria fazer sua própria revista e me chamou. A pauta era basicamente um mascarado que combatesse o crime e eu deveria escrever e desenhar. Mas, na época, achei que não fosse fazer um bom trabalho escrevendo. E conhecia Alan muito bem. Então, o convidei para trabalhar comigo, e ele aceitou. Nos sentamos juntos e trocamos idéias. "V" foi, na verdade, a combinação de duas coisas. Eu tinha criado a história de uma revolucionária urbana lutando contra uma ditadura fascista na Inglaterra, uma mulher chamada Evelina Falconbridge. E Alan tinha umas idéias malucas sobre um assassino em série e um homicida com um plano de vingança. E nessas duas idéias, uma chamada The Doll (O Boneco) e a outra The Clown (O Palhaço), os dois personagens usavam uma maquiagem meio maluca no rosto.

Foi daí que nasceu o V?
DL: Ele foi uma mistura de tudo isso, resultando naquela figura que luta contra uma ditadura fascista na Inglaterra do futuro. A idéia original era deixá-lo com uma aparência muito mais mundana, mas Alan queria fazer algo teatral.

E como é que você teve a idéia para a máscara do Guy Fawkes?
DL: Guy Fawkes foi um revolucionário inglês que queria explodir o Parlamento. Ele e vários outros conspiradores plantavam bombas para criar desordem. E nosso personagem iria fazer exatamente a mesma coisa. Ele seria um sabotador, tentando destruir o governo e o regime e criar o caos.Tendo em mente a teatricalidade, eu vi que nós poderíamos realmente adotar a "persona" e a aparência de Guy Fawkes e daí veio a idéia da máscara.

O filme fez bastante mudanças em relação ao original. O que você achou delas?
DL: Eu acho que eles fizeram um ótimo trabalho. Mas é uma versão diferente da original. Eu sei que alguns fãs de "V de Vingança" odiaram o filme, mas a maior parte dos fãs que eu conheço geralmente chegava no cinema achando que ia ser horrível e se surpreendia positivamente.Assistiam ao filme, falavam "não é o original, mas é
bom" e aceitavam isso. Foi feito um bom filme, mantiveram o espírito. Não é uma traição ao original.

O que você considera de diferente no V do filme e no V do original?
DL: Politicamente, são duas obras diferentes. No original, o V é um anarquista. Ele é um sonhador, porque a única coisa que consegue começar é o caos, mas ele espera que esse caos resulte em anarquia. Já no filme ele é um pragmático, que sabe que a única coisa realista que pode fazer é encorajar as pessoas a se libertarem da ditadura e continuar daí. Eu achei a idéia do final, com todo o mundo mascarado como V, muito inteligente. É a combinação de uma expressão individual, do V, com a resistência de massa. Foi uma idéia ótima. As pessoas que se envolveram com o projeto eram fãs do livro. Acho que por isso que fizeram um trabalho tão bom. Eu deixo o debate de o que deveria ter sido mantido e o que deveria ter sido excluído para os outros, porque fiquei muito satisfeito com o resultado.

E o que você achou da reação do Alan Moore, que odiou o filme?
DL: Fiquei meio triste por Alan não ter gostado como eu. Ele ficou realmente
chateado com o filme. Acho que parte disso é porque Alan teve experiências ruins com outros de seus trabalhos no cinema, como "A Liga Extraordinária" e "Do Inferno". Mas ele foi responsável por isso, porque os direitos das obras eram dele e poderia ter mantido algum tipo de controle sobre os filmes se quisesse, dizendo "certo, vocês vão fazer o filme, mas vai ter que ser assim ou assado, ou eu não concordo". E ele não fez isso. Mas sinto por Alan ter achado tão ruim e, especialmente, por ter pedido que retirassem seu nome dos créditos.

Ele disse para o jornal The New York Times que o filme era uma prova de que Hollywood deve ser evitada a todo custo.
DL: Isso é estúpido. Eu tenho que dizer, isso é ridículo. Hollywood não deve ser evitada a todo custo, porque, a um nível muito básico, você tem um filme que espalha uma mensagem importante e com um valor filosófico fiel ao original — e eu digo que é fiel, independente do que Alan pense — e esse filme e essa mensagem estão atingindo milhões de pessoas a mais do que "V de Vingança" em sua forma original jamais conseguiria.

O que você achou do trabalho dos atores selecionados para Evey e V, Natalie Portman  Hugo Weaving?
DL: Eles foram ótimos, os dois estavam fantásticos. A cena que mais me marcou é de quando Evey sai da prisão e descobre que V é que estava aprisionando-a, toda aquela sequência. Ficou exatamente igual ao livro, foi como uma imagem ganhando vida para mim.

Fale sobre "Kickback", seu trabalho mais recente escrito e ilustrado por você.
DL: Kickback é a história de um policial corrupto em uma força policial corrupta e como e por que ele se livra dessa. Mas essa é uma explicação muito simples. A história se passa em uma cidade americana genérica, fictícia. Deixa eu pegar para você (ele começa a mostrar uma cópia do livro em inglês). Basicamente, é um suspense policial,
e sei que é uma premissa já usada em muitos filmes e séries, mas é mais do que isso. É
sobre um indivíduo e suas escolhas.
É bem mais profundo.

O realismo dos traços e as cores são impressionante. Você coloriu também?
DL: Vou te contar como eu fiz. A arte original era em preto-e-branco. Eu escaneei essa primeira versão, a imprimi e então pintei com lápis de cor. E então reescaneei a nova versão pintada e usei o Photoshop para transformar a pintura do lápis de cor em cores puras em algumas partes; em outras, mantive a textura.

Seus desenhos são muito realistas e você os faz basicamente à mão. O que você acha de artistas que trabalham só com o computador para atingir o efeito de realismo?
DL: Há uma certa tendência de usar muito computador, e acho que é preciso ter cuidado com isso, ou fica parecendo que tudo foi feito pela máquina. Essa foi a primeira vez que usei computação gráfica de um jeito mais expressivo e só o fiz quando achei que ela poderia ajudar a contar a história. É como se eu fosse um cozinheiro e estivesse adicionando alguns temperos extras. Desde que isso ajude e deixe o prato melhor, ótimo. Mas eu não colocaria tempero demais, senão você não sentiria o sabor de mais nada.

E o que pode nos dizer sobre seu trabalho em "Cidades Ilustradas"? Quais são suas impressões sobre a cidade até agora?
DL: Um amigo meu fez o livro sobre Salvador (BA). Ele me contatou em nome da editora (Casa 21) perguntando se eu queria fazer São Paulo e eu aceitei. Minhas impressões ainda são muito básicas, estou recebendo muitas informações. Eu quero
algo que represente as pessoas, o ponto de vista das pessoas. É um grande desafio, e
estou consciente disso.

Você pode nos falar um pouco sobre seu trabalho em War — História da Guerra (lançado no Brasil pela Opera Graphica Editora), com Garth Ennis?
DL: Eu fiquei muito satisfeito com ele, é um ótimo livro. Eu me diverti fazendo isso, mas foi trabalhoso. Como é uma história realista sobre a guerra, tive que fazer muita pesquisa. Cada navio, cada bomba foi retratado exatamente do jeito que era. Eu
tinha um monte de fotografias e livros de modelismo como referência.

Você tem um trabalho favorito entre tudo que já fez na sua carreira?
DL: Caramba, que pergunta difícil! Nesse momento, "Kickback" é a coisa mais importante para mim, porque ele fala sobre algo. E eu quero que todo o trabalho que eu faça seja sobre algo. Não quero ser apenas outro artista que escreveu outra aventura
do Batman ou outra história do Super-Homem, embora eu respeite quem faça isso. Mas eu não conseguiria, acabaria enlouquecendo. Eu quero que meu trabalho tenha algo a dizer, não seja apenas mais uma aventura.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Review: Batman # 95

O principal motivo para que eu voltasse a comprar os títulos regulares do Batman foi justamente a elogiada passagem de Grant Morrison pelos roteiros da revista Batman & Robin

E advinhem o que vocês NÃO VÃO encontrar nessa edição? 

Pois bem, vamos aos fatos. Na continuação da história do Judd Winick, iniciada na edição anterior, Dick precisa enfrentar o Cara-de-Barro e um vilão de segunda que ninguém se lembrava mais, conhecido como Lyle Blanco, um mercenário super-metabolizado e ultra-resistente. Paralelamente, Duas-Caras começa a colocar em prática seu plano: contratar um meta-humano com habilidades de teletransporte para chegar à batcaverna.

...

Sim, isso é surreal e é o tipo de ideia que somente poderia ter saído da cabeça doentia do Winick. E o traço do Mark Bagley também não ajuda a melhorar a qualidade desse arco. 

Mas voltando ao assunto, quando Dick consegue se livrar da dupla de vilões, Alfred o avisa que alguém invadiu a caverna e por isso ele se dirige para lá, mas suspeitando de um alarme falso, já que não havia nenhum sinal de um possível inimigo no local. O Duas-Caras se aproveita do descuido do novo Batman e durante algum tempo chega a levar vantagem no confronto, mas Alfred auxilia Dick e o vilão finalmente é derrotado e preso... por pouco tempo, pois Harvey é resgatado pelos capangas do Máscara Negra.

O Pinguim também faz uma curta participação, na qual cai numa armadilha preparada pelo Máscara Negra. Pinguim é capturado e forçado a juntar-se à gangue do Máscara, sob pena de morte. E aqui finalmente descobrimos que, ao contrário do que eu pensei nas edições anteriores, essa história não se passa num momento cronológico posterior ao arco do Paul Dini, mas sim anterior

Simplificando: Nas histórias do Paul Dini o Máscara Negra aparece como chefão absoluto do crime em Gotham, enquanto, nessa trama do Winick, Duas-Caras e Pinguim ainda lutavam pelo controle da cidade. Nessa edição descobrimos que o Máscara Negra consegue prevalecer sobre o Pinguim e o Duas-Caras, cooptando o primeiro para seu grupo e expulsando o segundo da cidade. Então, por uma questão de lógica, o segundo arco da revista (escrito por Dini) deveria ser o primeiro, ou pelo menos, o editor deveria fazer uma nota explicando essa questão cronológica, a fim de evitar mal-entendidos. FAIL Levi Trindade!

No final, Dick descobre um possível segredo que pode mudar tudo o que ele pensava a respeito do assassinato de sua família, bem como, seu relacionamento com Bruce Wayne... ou não. Judd Winick gosta de brincar com aquilo que ele considera "suspense". Provavelmente essa "ponta solta" não deve render nada de interessante, pra variar.

Na segunda história, Paul Dini constrói um enredo simples, no qual é apresentada uma personagem chamada de "Corretor", um sujeito que ganha a vida providenciando locais para servirem de esconderijo ou base para vilões. É uma trama que fala sobre os conflitos internos de um homem que repudia completamente o trabalho que faz, mas que, ao mesmo tempo, não possui mais nada a fazer além daquilo que tanto odeia. Nada de novo no front, portanto.  Silêncio continua sendo vigiado de perto pelos aliados da Morcega, mas, sinceramente, não dá para perceber onde o Dini quer chegar com isso.

Resumindo: essa é uma edição fraca e a única boa notícia é que (finalmente) as histórias do Morrison voltam no próximo número. Aleluia!



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Batmóvel Super Powers Custom - Parte 2



Nos últimos meses meus trabalhos com customs ficaram praticamente paralisados devido a  reformas em casa e alguns contratempos. Definitivamente poeira, fuligem, transformers e tinta não combinam.

O fato é que, por conta disso, meu progresso está sendo lento. Já pintei o cockpit e toda a carroceria, mas eles vão precisar de alguns retoques. Também pintei os detalhes do motor do carro na parte de baixo da carroceria.  Os pára-brisas já estão prontos. 

E como eu disse em outra ocasião, meus trabalhos são feitos na base da tentativa-e-erro, o que significa que os percalços no meio do caminho não são poucos. Nesse caso, percebi que não vou conseguir usar meu aerógrafo para aplicar o verniz automotivo sobre as tintas, porque ele é pequeno demais para revestir uma camada homogênea de verniz sobre o batmóvel inteiro de uma vez. Assim, vou ser obrigado a pedir a ajuda de meu amigo e colaborador Leandro para cuidar dessa parte do acabamento, mas antes vou precisar finalizar a parte das calotas e os retoques.  

Eu pretendia colocar algumas fotos para demonstrar o andamento do trabalho, mas meu amigo Wagner sugeriu que eu deveria postar as fotos somente quando o trabalho estiver concluído (reclamem com ele).    =P


***
Será este o fim do batmóvel?? Terá ele sobrevivido todas essas décadas apenas para ser feito em pedaços??

Não perca a continuação dessa aventura nesse mesmo bat-horário e nesse mesmo bat-canal!!

***
(Desculpem, eu me empolguei....)          =P