domingo, 19 de dezembro de 2010

Review: Batman # 96



A nova dupla dinâmica está incomodando o crime organizado. E os mafiosos resolvem trazer para Gotham um assassino conhecido por sua eficiência e crueldade: o Flamingo. 

Por outro lado, Jason Todd e sua nova ajudante, Sasha (uma das vítimas do vilão Porko), decidem adotar uma nova filosofia, segundo a qual a punição deve equivaler ao crime. Jason e Sasha passam a confrontar criminosos com os nomes de Capuz Vermelho e Escarlate. Não por acaso, muitas vezes são confundidos com Batman e Robin, mas seu estilo mais violento e o rastro de cadáveres indica a diferença de seus métodos. Ao mesmo tempo, Jason começa uma campanha em Gotham para "legitimar" suas ações e, aos poucos, vai conseguindo convencer a população de que fazer justiça com as próprias mãos é aceitável para diminuir a criminalidade na cidade.

Inevitavelmente Batman e Robin acabam confrontando Capuz Vermelho e Escarlate. Mas, devido à impetuosidade de Damian, Todd e Sasha conseguem fugir. Num segundo confronto, estes últimos levam a melhor, mas são interrompidos pela chegada do Flamingo.

Grant Morrison continua construindo seu tabuleiro de xadrez e acrescentando novos peões. O Flamingo é uma personagem bastante diferente do estereótipo de vilão. Resta saber se ele será bem utilizado e o que ele fará diante do confronto de Batman e Robin contra o Capuz e Escarlate. O clima de suspense dessa parte final deixa o leitor com um ponto de interrogação na cabeça e, ao mesmo tempo, com a vontade de ler logo a edição seguinte.

A bola fora das duas primeiras histórias é o desenhista Philip Tan. Sempre achei que um bom roteiro merece uma bela arte. Mas o fato é que o traço de Tan não tem a qualidade necessária  para um título como o Batman. É uma pena que, apesar de ter tantos artistas melhores à disposição (como Ivan Reis e os irmãos Kubert), a DC insista em colocar talentos menores nas revistas de suas principais personagens.    



Na terceira e última história, escrita por Chris Youst e ilustrada por Dustin Nguyen, conhecemos o Padre Mark, um religioso que chega à Gotham com grandes esperanças. Mas, aos poucos, o jovem padre é contaminado pela corrupção da cidade, o que compromete sua fé. Há também um confronto mal-explicado entre a Caçadora e o Morcego Humano pelos telhados de Gotham e os dois acabam caindo justamente sobre a igreja do Padre Mark, o qual, aparentemente, apresenta algum distúrbio mental que o impele a matar seus "visitantes". A conclusão da trama fica para o próximo número. Eu gostaria de falar mais, mas a história se resume a isso mesmo.  =P

E aqui encerro os posts de 2010. Agradeço aos amigos e demais leitores pela audiência e espero que em 2011 continuem acompanhando o blog. E sim, eu sei que preciso terminar e fazer um post sobre o batmóvel (como alguns outros trabalhos), mas tenham paciência, se tudo der certo esse post deve sair em janeiro.



Feliz Natal!

E um ótimo 2011 a todos!


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